A ADUFSCar se une a todas as entidades representantes do funcionalismo público federal, que saíram indignadas da reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) realizada na última terça-feira (29), em Brasília, na qual a bancada do governo afirmou que o montante reservado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos possível de ser aplicado no reajuste de servidores federais é de R$ 1,5 bilhão, valor que corresponderia a menos de 1% de correção salarial no próximo ano.
Um reajuste de 1% para quem tem perdas acumuladas superiores a 30% causadas pelo congelamento salarial imposto nos últimos anos, é um desrespeito a 1,2 milhão de servidoras/es ativas/os, aposentadas/os e pensionistas. As perdas salariais das/os docentes já passam de 35% e não podemos admitir mais reajustes que não levem em conta esse índice.
A construção de mobilização unificada é ponto consensual entre todas as entidades do funcionalismo público federal e a ADUFSCar se somará a essa luta. Após o período eleitoral do nosso Sindicato, será convocada Assembleia Geral da categoria para construirmos juntas/os uma resposta efetiva a essa posição do governo de não apresentar um índice aceitável que nos permita dar continuidade a um processo de recomposição salarial para os próximos três anos, pelo menos.
Até o dia de hoje, 31 de agosto, o governo deverá enviar a proposta de Orçamento da União referente à 2024 (PLOA) para a Câmara dos Deputados. O texto deve incluir o valor previsto para o reajuste do funcionalismo público.
O governo não se comprometeu com uma nova data de reunião e sinalizou apenas apresentar uma agenda para a próxima semana. Há previsão de que devam ser instaladas as primeiras mesas setoriais a partir do dia 04 de setembro.
A ADUFSCar seguirá na luta por melhores salários e carreira para nossa categoria. A participação de todas e todos nesse movimento é fundamental!
Crédito foto: Condsef