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Claudio Soares, presente! | Leia a nota escrita pelo prof. Wilson Alves-Bezerra

Claudio Soares, presente! | Leia a nota escrita pelo prof. Wilson Alves-Bezerra

Cláudio Soares (1958-2023) – uma homenagem

Morreu, na última sexta-feira, dia 27 de outubro, aos 65 anos, o jornalista paulistano Cláudio Luis de Oliveira Soares. Cláudio era secretário de Finanças e Administração na atual gestão do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. Sua longa trajetória no jornalismo teve início como revisor em O Estado de S. Paulo, seguiu com a atuação como assessor de imprensa em alguns sindicatos cariocas e logo como jornalista concursado, por mais de duas décadas, na Imprensa Oficial do Estado de S. Paulo.

Com sua formação como jornalista, na Escola de Artes de Comunicação da USP, em 1978, começou também sua formação política no movimento estudantil, na Libelu. Atuou na fundação do Partido dos Trabalhadores, e seguiu na luta política até o fim de seus dias. Integrou três chapas de oposição na gestão do Sindicato dos Jornalistas até ser eleito como diretor para a gestão de 2009. Desde 2018, atuava como secretário de Finanças e Administração na entidade. Era conhecido por seus pares do jornalismo por seu incansável trabalho de base, visitando redações de diversos veículos, para conversar com os trabalhadores. Em sua vida, atuação política e intelectual eram indissociáveis. Era um dos principais colaboradores do jornal A Verdade (averdade.org.br), desempenhando também o papel de tradutor do francês no diário, há 25 anos. No prematuro fim de sua existência, reafirmou o amor pelos seus, o compromisso com o fim das desigualdades e a utopia de uma sociedade sem exploração.

No velório, ocorrido no sábado, dia 28 de outubro, no Crematório da Vila Alpina, em S. Paulo, realizou-se uma cerimônia laica, como era seu desejo. Em torno a seu corpo, recoberto com a bandeira rubra da IV Internacional, a cerimônia teve início com a execução da Internacional Socialista, acompanhada em coro pelos presentes, com os punhos erguidos. Seguiu-se com o pungente discurso da filha Marina Soares e a fala do colega militante Paulo Zocchi, que ratificou em público o engajamento político-existencial do amigo. Ao final, executou-se, na voz de Cássia Eller, a canção “Cada vez que eu digo adeus”, uma versão brasileira da música de Cole Porter, “Everytime we say goodbye”, na tradução do poeta Carlos Rennó. Cláudio Soares era o irmão mais velho do nosso companheiro Marcos Soares, vice-presidente da Adufscar.

Claudio Soares, presente!

 

Por Wilson Alves-Bezerra

Foto: Eduardo Viné – SJSP

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