A ADUFSCar, junto ao Movimento contra a militarização das escolas de São Carlos, realizou na manhã do último sábado (10), uma panfletagem no centro da cidade para dialogar e conscientizar a população sobre os riscos desse modelo de gestão.
As escolas estaduais Esterina Placco, Arlindo Bittencourt e João Batista Gasparin demonstraram interesse em aderir ao programa a partir do próximo ano.
Apesar da determinação judicial na semana passada, que suspendeu a implementação das escolas cívico-militares em São Paulo, o Movimento formado por entidades ligadas à educação, coletivos, sindicatos e movimentos sociais de São Carlos, foi para as ruas alertar a sociedade, pois a decisão tem validade até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue uma ação sobre o tema e até que isso aconteça é fundamental manter a mobilização.
A educação tem que ser um instrumento de transformação da sociedade e no que diz respeito a didática pedagógica, sempre foi baseada na necessidade de se trabalhar a liberdade, os princípios democráticos e republicanos e a autonomia dos estudantes. Esses princípios são avessos ao projeto de militarização, que se baseia numa imposição de disciplina autoritária e de opressão.