O Movimento contra a militarização das escolas de São Carlos, formada por entidades ligadas à educação, coletivos, sindicatos e movimentos sociais da cidade, organizam um ato neste sábado, dia 10, para dialogar e conscientizar a população sobre os riscos desse modelo de gestão baseado numa imposição de disciplina autoritária e de opressão.
Após a aprovação do Projeto de Lei Complementar do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que institui o “Programa Escola Cívico-Militar no Estado de São Paulo, em uma sessão marcada pelas agressões e detenções contra estudantes e lideranças de movimentos sociais que protestavam contrários ao projeto, 3 escolas de São Carlos demonstraram interesse em aderir ao programa.
Suspensão do Programa Escola Cívico-Militar no Estado de São Paulo
Mesmo com a determinação judicial na última quarta-feira (07), que suspende a implementação do programa das escolas cívico-militares em SP, é fundamental seguir dialogando sobre o assunto. No Paraná, semelhante determinação da Justiça não foi acatada e a militarização das escolas segue avançando. No dia de ontem (08), com o apoio da ADUFSCar e do Movimento contra a militarização das escolas, ocorreu uma Live para debater esse tema importantíssimo. >>> Clique aqui para assistir.
O Instituto Piracicabano de Estudos e Defesa da Democracia, que atua com reflexões, estudos e ações que colaborem com a defesa da democracia, pautando-se pela colaboração com outros organismos da sociedade que tem o mesmo compromisso, divulgou documento destacando a satisfação com tal decisão judicial e confiança de que em breve a sociedade e a escola pública brasileiras vejam-se livres de mais esta ameaça ao modelo de educação básica pública, democrática e cidadã. >>> Clique aqui para ler o documento do IPEDD.