Governo Federal mantém reajuste zero para servidoras/es técnico-administrativas/os (TAEs) neste ano. Será realizada amanhã (14), uma nova rodada de negociação com a categoria docente.
Negociação com TAEs
Na segunda-feira (11), foi realizada a 6ª rodada da mesa de negociação com a Federação dos Sindicatos de Trabalhadoras/es Técnico-Administrativas/os em Instituições de Ensino Superior Públicas no Brasil (FASUBRA) e o Sindicato Nacional das/dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), referente às reivindicações das/dos TAES.
Durante a negociação, o Governo Federal manteve a proposta do reajuste de 0% para 2024, 9% para 2025 e 5% para 2026, embora tenha apresentado a possibilidade de antecipação da última parcela para o mês de abril, e não mais para o mês de maio daquele ano. Com relação ao plano de carreira, foi apresentado um acréscimo de 0,1% para 2025 e 0,1% para 2026, passando de 3,9% para 4,1%. A categoria reivindica 5%.
Por conta da proporção que a greve nacional da educação federal tem tomado, o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) propôs discutir o reposicionamento de aposentadas/os e novas adesões ao plano de carreiras. Com relação às pautas sem impacto financeiro direto, o movimento grevista das/dos TAEs conseguiu avanço quanto à implementação do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) e o acordo, entre o MGI e o Ministério da Educação (MEC), de que não será feito pagamento de horas trabalhadas nas atividades represadas.
Cenário em disputa
O reajuste de 0% para 2024 aos TAEs dá indícios de que o Governo Federal poderá manter essa mesma postura com a categoria docente na reunião de negociação que será realizada amanhã (14), em Brasília. Além disso, nos últimos dias, diversos novos acontecimentos se colocaram sobre a greve nacional da educação federal.
O primeiro acontecimento é a concessão da carta sindical à Federação dos Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação), por parte do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), legitimando legalmente esta entidade, que tem boicotado o movimento docente, para negociar, nos termos apresentados pelo MGI, o rebaixamento das condições de trabalho e salário da categoria.
O segundo acontecimento diz respeito ao anúncio realizado pelo Governo Federal, na segunda-feira (11), sobre o investimento em obras e expansão das instituições federais de ensino. Evidentemente, a liberação desses recursos é fruto da luta das/dos TAEs, docentes e estudantes de graduação e pós-graduação, que têm se mobilizado em defesa do orçamento público destinado à educação.
Representando o Comando de Greve Docente da UFSCar, o prof. Aldenor da Silva Ferreira, do campus Lagoa do Sino, participa nesta semana das atividades do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN, em Brasília. Para pressionar por avanços nas negociações com o governo, docentes federais em greve de todo o país estão na capital. Também serão realizadas amanhã (14), atividades nas universidades, institutos federais e cefets. Até o momento, docentes de 62 Instituições Federais de Ensino estão em greve.
Atividades de mobilização
Hoje (13), Representantes do Comando de Greve Docente da UFSCar e da Diretoria da ADUFSCar participam do ato unificado em defesa da educação pública, por mais verbas para a educação e melhores salários para trabalhadoras/es da educação, organizado pela ADUFABC, SinTUFABC e DCE. A caminhada terá início na UFABC São Bernardo e segue até o estádio 1º. de maio, o famoso estádio da Vila Euclides, berço das lutas sindicais do ABC.
Ainda hoje (13), às 14 horas, acontecerá Plenária Multicategoria – presencial – com docentes e TAEs de Araras, na sede temporária da ADUFSCar. Mais tarde, às 16 horas, será realizada a reunião aberta do Comando de Greve Docente, em formato remoto.
O link para a atividade do Comando de Greve foi enviado por e-mail e poderá ser solicitado no endereço eletrônico da ADUFSCar (adufscar@adufscar.org.br). na reunião serão elaboradas novas atividades de mobilização a serem construídas dentro e fora dos campi da Universidade, além de análise dos últimos acontecimentos acerca do movimento grevista.
Amanhã (14), às 14h, na Tenda da Greve, localizada na Área Sul do campus São Carlos, haverá uma roda de conversa com o tema “Cadê o dinheiro da universidade? Reflexões sobre política institucional e educação pública”, com a deputada federal Erika Hilton (PSOL). A parlamentar, que foi estudante da UFSCar, também receberá o título de cidadã honorária do município de São Carlos, em evento solene realizado às 18h no Auditório do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP), localizado na Área Sul do campus São Carlos.
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